“Ficar a + infinitivo” no português europeu

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DOI :

https://doi.org/10.18364/rc.v0i60.453

Mots-clés :

<Ficar a infinitivo>, perífrase verbal, verbo (semi)auxiliar, ‘passagem’ e ‘início’ ‘continuidade’ (de uma nova situação), Português Europeu.

Résumé

"Ficar a + infinitivo" é uma construção que focaliza o ‘começo’ da situação denotada pelo predicado cujo núcleo é a forma verbal de infinitivo. Este valor, o “inceptivo”, é expresso por um conjunto considerável de outras construções, de que começar a, romper a, meter-se a + infinitivo são apenas meros exemplos. Por conseguinte, constitui objetivo central deste artigo indagar as idiossincrasias da construção sob análise. Para tal, e recorrendo quase sempre a um corpus constituído por material linguístico autêntico, recolhido na imprensa escrita e em textos literários (finais do séc. xx e inícios do séc. xxi), convoco argumentos vários, de natureza estrutural (uns) e sintático-semântica (outros).

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Biographie de l'auteur-e

Henrique Barroso, Universidade do Minho

É doutor em Ciências da Linguagem, área de conhecimento de Linguística Portuguesa pela Universidade do Minho e Professor Auxiliar (de nomeação definitiva) do Departamento de Estudos Portugueses e Lusófonos do Instituto de Letras e Ciências Humanas desta universidade. É investigador (Semântica Aspectual, sobretudo) do Centro de Estudos Humanísticos da Universidade do Minho (CEHUM). Entre muitas outras publicações, é autor de O Português na Casa do Mundo, hoje (2018); Forma e substância da expressão da língua portuguesa (2011) e O aspecto verbal perifrástico em português contemporâneo: visão funcional/ sincrónica (1994).

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Publié-e

2020-12-22

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