O livro como autoridade linguística: o papel dos editores e preparadores da Companhia das Letras no emprego de variantes do português brasileiro
DOI:
https://doi.org/10.18364/rc.2023n64.830Palavras-chave:
Editoração, Preparação de texto, Variação Linguística, Português brasileiro, Companhia das LetrasResumo
O trabalho de edição de livros, em regra, privilegia o emprego de variantes de prestígio e a correção das informações transmitidas. Partindo da ideia de que revisores e preparadores, com vistas a aprimorar as obras nas quais trabalham, agem diretamente sobre o conteúdo gramatical e textual nelas contido, este artigo objetiva entender como os profissionais de texto da Companhia das Letras se pautam, eventualmente, pelas noções de sistema, norma e variante em sua práxis, ainda que não tenham plena consciência da especificidade desses conceitos oriundos sobretudo do âmbito da sociolinguística. Para tanto, utilizando-se de um questionário respondido por desde a responsável pelo departamento de editoria de texto da empresa até freelancers, a proposta foi mapear e discutir os perfis, visões a respeito da língua e as escolhas feitas por editores e preparadores considerando-se possíveis empregos de variantes do português brasileiro.
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