Processamento do sinal acústico em experimento dicótico
DOI:
https://doi.org/10.18364/rc.2022n62.522Palabras clave:
Experimento dicótico, processamento, sinal acústico da fala, alfabetização, mecanismos atencionais.Resumen
Discute-se o processamento do sinal acústico da fala em escuta dicótica de pares mínimos simultâneos, diferindo apenas no primeiro segmento oclusivo, em paroxítonas bissilábicas CV, para verificar o efeito da alfabetização. Metodologia: Participaram 29 crianças com idade média de 7,3 ou 7,4 anos, pertencentes a dois níveis socioeconômicos médio-alto (NSEM) e baixo (NSEB), sendo dez alfabetizadas, pertencentes ao NSEM, oito, ao NSEB e onze não alfabetizadas, somente ao NSEB: as dos grupo alfabetizadas, ao término do 1º ano do EF e as do não alfabetizadas, no início. Resultados: embora sem diferenças significativas no número de respostas corretas, intrusões e blendings entre os alfabetizados e não alfabetizados, as respostas se diferenciam quanto às estratégias das duas populações. A alfabetização influencia na maior consistência nas estratégias baseadas na duração, enquanto as dos não alfabetizados são aleatórias, ou difusas. Comprova-se o processamento dos traços fonéticos distintivos que compõem o feixe dos fonemas.
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