As líquidas alveolares e o traço [± contínuo] no português brasileiro

Autores

DOI:

https://doi.org/10.18364/rc.2024n66.1367

Palavras-chave:

Aquisição, Líquidas, Português do Brasil, Traço [±contínuo]

Resumo

O presente artigo tem como objetivo discorrer sobre a aquisição de traços no português brasileiro a partir da Fonologia Autossegmental, mais especificamente da geometria de traços proposta por Clements e Hume (1995). O interesse central de nosso estudo é levantar uma discussão acerca da diferença de valoração do traço [±contínuo] para as líquidas alveolares do português. Para tanto, apresentamos os dados e a discussão encontrados em Autora (2021), a qual discorre sobre a aquisição das líquidas em onsets e apresenta dados que vão ao encontro da hipótese defendida pela autora de que a líquida lateral possui o traço [-contínuo] enquanto a líquida não lateral possui o traço [+contínuo].

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Biografia do Autor

Bruna Machado, Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ)

É professora de Anos Finais de Língua Portuguesa na Secretaria Municipal de Educação do Rio de Janeiro (SME/RJ). É doutoranda do curso de Linguística ofertado pela Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ). Entre os anos de 2019 e 2021, foi bolsista CAPES de mestrado em Linguística, também na UFRJ. Além disso, é formada em Licenciatura em Letras: Português/ Literaturas na Faculdade de Letras da UFRJ. Na graduação, durante os anos de 2017 e 2019, foi bolsista do PIBIC/CNPq, desenvolvendo pesquisa de iniciação científica na área de Linguística sob orientação do Professor Doutor Gean Nunes Damulakis. Ainda no ano de 2018, atuou como monitora de Redação 1 no projeto de extensão CLAC/FL/UFRJ (Cursos de Línguas Abertos à Comunidade da Faculdade de Letras da Universidade Federal do Rio de Janeiro).

Gean Damulakis, Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ)

É doutor em Linguística pela Universidade Federal do Rio de Janeiro (2010). Atua como Professor Associado no Departamento de Linguística e Filologia da Faculdade de Letras da UFRJ. Membro do Programa de Pós-Graduação em Linguística da UFRJ, do qual é coordenador desde 2022. Docente do PROFLETRAS (Mestrado Profissional em Letras/UFRJ), do qual foi coordenador entre 2017 e 2020. É Pesquisador Associado do Museu Nacional/UFRJ, onde atua no PROFLLIND (Programa de Mestrado Profissional em Linguística e Línguas Indígenas) e no CELIB (Curso de Especialização de Línguas Indígenas Brasileiras). Tem experiência nas áreas de Educação Escolar Indígena, ensino de Língua Alemã, de Língua Portuguesa e de Linguística, com ênfase em Teoria e Análise Linguística, e pesquisa principalmente os seguintes temas: línguas indígenas, morfofonologia, variação fonológica, léxico e escrita.

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27.01.2024

Edição

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Artigos